Saudade do calor do seu corpo,
quando nossa pele se beijava,
quando minhas mãos passeavam por você,
e o seu cheiro impregnava minha alma.
Saudade dos merengues com sabor de sol da manhã,
quando dormia tão fundo no travesseiro do meu peito,
e eu... Eu só olhava.
Era seu vigia, decorava o traçado do seu rosto,
almejava suas linhas dentro de mim.
Saudade quando te via de camarote,
te sentia tão perto,
te via tão junto, que sabia a escala de cores dos seus olhos,
e tinha o mapa das pintas em seu corpo.
Saudade quando íamos ao game play da cidade,
eu juro que tentava ganhar,
só pra você ficar feliz por ter vencido as partidas.
Perdia de propósito, seu jogo já estava ganho,
eu havia me vendido só pra ter o prazer de te ver feliz.
Saudade dos filmes agarrados em meio as cobertas,
o cheiro dos cabelos em meu rosto,
o gosto da pele em minha boca,
no paladar você.
As massagens até que dormisse,
os bilhetes embaixo do travesseiro quando acordava,
as surpresas diárias do amor,
com você eu tinha tudo.
Como amava massagear seus pés,
subindo devagar até as costas,
seu arrepio no pescoço, as mordidas só pra surpreender.
Como me encanto só de lembrar,
quando toda produzida passava seu brilho nos lábios,
e vinha faceira me seduzir,
só pra me ver caído, rendido, querendo devorar você.
São tantas lembranças,
mas das que mais me encanto,
foi a daquela noite.
Uma piada, dona Mafalda,
morrendo de rir me vi jogado em seu sorriso.
Afogado diante das estrelas que estavam em seu olhar.
quando nossa pele se beijava,
quando minhas mãos passeavam por você,
e o seu cheiro impregnava minha alma.
Saudade dos merengues com sabor de sol da manhã,
quando dormia tão fundo no travesseiro do meu peito,
e eu... Eu só olhava.
Era seu vigia, decorava o traçado do seu rosto,
almejava suas linhas dentro de mim.
Saudade quando te via de camarote,
te sentia tão perto,
te via tão junto, que sabia a escala de cores dos seus olhos,
e tinha o mapa das pintas em seu corpo.
Saudade quando íamos ao game play da cidade,
eu juro que tentava ganhar,
só pra você ficar feliz por ter vencido as partidas.
Perdia de propósito, seu jogo já estava ganho,
eu havia me vendido só pra ter o prazer de te ver feliz.
Saudade dos filmes agarrados em meio as cobertas,
o cheiro dos cabelos em meu rosto,
o gosto da pele em minha boca,
no paladar você.
As massagens até que dormisse,
os bilhetes embaixo do travesseiro quando acordava,
as surpresas diárias do amor,
com você eu tinha tudo.
Como amava massagear seus pés,
subindo devagar até as costas,
seu arrepio no pescoço, as mordidas só pra surpreender.
Como me encanto só de lembrar,
quando toda produzida passava seu brilho nos lábios,
e vinha faceira me seduzir,
só pra me ver caído, rendido, querendo devorar você.
São tantas lembranças,
mas das que mais me encanto,
foi a daquela noite.
Uma piada, dona Mafalda,
morrendo de rir me vi jogado em seu sorriso.
Afogado diante das estrelas que estavam em seu olhar.
Vi mais que alegria, vi felicidade.
Você, meu céu. Você, meu mar.
Eu, apenas um naufrago.
Depois do pancho e da Sprite,
andávamos pelas ruas, sorrindo, amando, sonhando...
Não posso esquecer,
não consigo esquecer.
você, meu tudo,
minha dor,
meu pecado, meu amor.
sou igual Hachiko,
"Sempre ao seu lado".
Voltarei a estação todos os dias,
até te ver voltar como na primeira vez para se despedir.
Fiel de uma dona só.
As vezes acho que amor mesmo, só uma vez na vida.